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Nobre

Café

Se você não dispensa um cafezinho ao acordar ou depois do almoço, você não está sozinho. Além de ajudar a movimentar a economia, o café acabou sendo incorporado ao estilo de vida no país. Hoje, é a segunda bebida mais consumida, perdendo apenas para a água.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o consumo do café no mundo é cerca de 1,5% ao ano. Já no Brasil, esse número alcança a casa dos 3,5% ao ano. Em 2016, nosso país consumiu o equivalente a 6,2 kg de café por habitante/ano. Mesmo diante da crise, o café continua com elevada introdução e presença firme nos lares brasileiros.


​Com a demanda em crescimento, houve importantes mudanças para toda a cadeia cafeeira, desde a produção de cafés especiais no campo até as indústrias, que desenvolvem blends e investem nas certificações.

Um exemplo disso é Minas Gerais. Atualmente sua produção é cerca de 25 milhões de sacas de café, sendo 3 milhões representadas pelos cafés especiais. A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) espera que até 2019 esse mercado triplique de valor, atingindo R$ 3,0 bilhões.​

Com diversos sabores e possibilidades, o café especial tem entrado no gosto dos brasileiros, começando a ganhar sua devida apreciação. Mas, você sabe a diferença do café comum para o especial? Nessa reportagem, vamos entender um pouco sobre o setor, os cafés e os novos hábitos de consumo do brasileiro.
 

O melhor do café

Introdução
Tendência

O consumo de cafés especiais ultrapassou o conceito de apenas feito em casa. O Amika Coffeehouse, por exemplo, surgiu em Fortaleza justamente pelo fato de não existir uma cafeteria de cafés especiais na cidade. "Propomos o Amika para trazer essa tendência de mercado na verdade, que chamamos no mercado mundial de terceira onda das cafeterias, onde o foco é nos insumos, no grão mesmo, nos diversos modos de você fazer esse grão e de preparar esse café. Não somente no espresso, mas centenas de métodos que você pode extrair o café", afirma Danielly Soares, proprietária e barista do Amika Coffeehouse.

 

Tendência

 

Em Fortaleza, as pessoas tem começado a reconhecer e ter uma melhor percepção sobre o café especial. Apesar da memória afetiva estar associada à um gostar de ''café ruim'', a primeira reeducação das pessoas, tem iniciado com o aprendizado de tomar a bebida sem açúcar. “Não que seja uma ditadura, porém quanto menos defeito o café tiver, ele naturalmente será mais doce,então você não precisa colocar tanto açúcar para mascarar o defeito do café ruim” fala a proprietária do Amika, Danielly. Ela ressalta que os clientes já possuem a consciência entre o bom e o ruim, faltando agora somente entre o bom e o excelente, algo que será uma dificuldade, visto que os melhores são destinados para exportação.

 

Tradicional x Especial

 

Mas afinal, qual a diferença do café tradicional para o especial? A principal encontra-se nas nomenclaturas técnicas que a bebida recebe. Existem várias classificações, mas elas servem mais para quem vende o café cru no mercado.

 

De acordo com a Metodologia de Avaliação Sensorial da SCA (Specialty Coffee Association), usada no mundo todo, para o café ser especial, ele tem que atingir, no mínimo, 80 pontos, em uma escala que vai de 0 a 100.

 

"Uma das mais conhecidas pelo consumidor talvez seja a classificação da ABIC, justamente porque ela é feita para o consumidor final. Você vai comprar café no supermercado e tem café tradicional, especial e gourmet", explica Danielly. Ela ressalta que o gourmet nunca é especial, este encontra-se acima. "A diferença é que a classificação da ABIC é menos severa do que a classificação da SCA."

 

Atualmente, as cafeterias de cafés especiais trabalham com essa classificação. Geralmente destinado para o mercado externo, hoje parte dele fica no mercado nacional. Entretanto, ainda é muito difícil, pois um produtor que dá perda total de produção não consegue tirar mais do que 30% de café acima de 80 pontos. Uma saca de café arábica tradicional pode custar até R$ 400. Os especiais estão acima disso. Eles chegam até R$ 3.000, uma saca.

 

Mas, afinal o que são cafés especiais?

 

Danielly explica então o que faz o café ser especial "É um café de altíssima qualidade com o mínimo de defeitos possíveis. Ele tem personalidade, um aroma totalmente rastreável e não necessariamente orgânico. A olho nu, é perceptível enxergar, pois os defeitos são mínimos. É um café uniforme e o sabor, lógico, é bem melhor."

 

Para Davi Silva, barista do Tiamate Coffe, aberto em março desse ano, "para fazer um café bom mesmo, o importante é a seleção dos grãos e a torra, que tem que ser no ponto certo. Também tem mais a questão da plantação, do terreno, da preparação."


 

De fato, a principal característica está ligada à plantação e a colheita: a ausência de defeitos. São quase nove meses para que se obtenha um grão bom. O clima e o solo irão ajudar durante uma safra e, consequentemente, destacar alguns produtores. Para chegar em um café especialíssimo, o ''cup of excellence", que é o maior prêmio de cafés, a natureza ajuda e muito. Além claro, de todo o cuidado e paciência do produtor. Isso é o grande diferencial dos cafés bons para os excelentes.

A Nobreza do Café

CONHEÇA QUEM FAZ

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A arte de preparar o café

Sem mistério

 

Preparar um bom café é simples. Seja no pano ou no filtro, cada método tem o mesmo resultado, independente do tipo de café. A dica é apenas alguns cuidados na hora da preparação. “Preparar com uma água boa, evitar que ela esteja muito quente e evitar também a superdosagem, pois a água tem um coeficiente de solubilidade”, destaca Danielly, do Amika Coffeehouse.

Torrefação x Moagem

 

Para chegar à sua xícara, o café passa por um processo conhecido por “torrefação”. O grão passa pela torra para garantir cor, além de definir a acidez, corpo e aroma da bebida. Quanto mais escura a torra, menos ácido será o café. Quanto mais leve, menos aroma a bebida irá apresentar.

 

Jorge Nascimento, barista do Café das Artes Unifor, explica que algumas cafeterias possuem a máquina para o processo da torra, e que eles torram ali mesmo o grão em um tacho. De lá, ele sai diretamente para a mesa do cliente. “Fica totalmente diferente, é um café mais gostoso.” Para as cafeterias que não tem o tacho, eles compram o grão já torrado, recebe em pacotes diferenciados e preparam o café no moedor e na máquina especial.

 

Já a moagem é o processo que vai influenciar no sabor final. Depois de torrado, ele pode ser moído em vários tamanhos, desde o grosso com partículas grandes até o superfino. Os termos podem variar, mas geralmente os tipos de moagem são classificados em grosso, médio, fino, extrafino e turco ou árabe.

 

“Cada método de preparação tem uma moagem diferente. No expresso, a moagem é fina. Na prensa francesa é uma moagem supergrossa”, exemplifica a barista do Amika Coffehouse, Danielly. Já o barista do Café das Artes Unifor explica que um café coado tem um filtro mais delicado e uma passagem mais leve. Com isso, a bebida torna-se mais suave. É importante conhecer a moagem de cada método para fazer na maneira correta e assim, obter o máximo sabor da bebida.

NOSSOS SABORES

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Vai um cafezinho aí?

Segundo dados da ABIC, o consumo nacional da bebida para 2017 está situado em 84 litros por pessoa durante o ano. Isso corresponde a uma média de 230 ml de café por dia, ou o equivalente a quatro xícaras e meia por dia.

Consumo
Processo
Bebidas

Mapa da Bebida

Não importa a ocasião: de norte a sul do Brasil tem alguém inventando um novo jeito de beber café.

 

Desde o mais pedido espresso até o tradicional cappuccino, as possibilidades são diversas. Aqui, um mapa para você descobrir como as bebidas mais conhecidas são preparadas.

Dicas

Dicas para degustar um café

Ao invés da água com gás, opte pela água sem gás, pois a água gaseificada tem a tendência de mascarar o sabor do café, caso ele tenha sido preparado com um grão ruim.

 

Separe duas xícaras e passe a bebida duas vezes entre as xícaras. Se a espuma voltar a formar aquela crosta dourada novamente, significa que o café é bom.

 

Para verificar a consistência da bebida através da espuma dourada, coloque um pouco de açúcar em cima dela. Se ele descer rápido demais, significa que o café está fraco. Se ele ficar um pouco na espuma e depois descer, significa que a bebida está boa.

Deguste a bebida na xícara de porcelana. Esse tipo de material destaca ainda mais o sabor do café e sua temperatura fica constante.

Para tomar uma boa xícara

Mapa

Galeria

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